O candidato ao Senado pela Frente Popular de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), afirmou que o governo passado foi desatento com a qualificação profissional, mesmo sabendo que o Estado estava prestes a receber grandes investimentos, que precisavam de mão de obra especializada.
Armando disse que na gestão anterior escolas técnicas foram fechadas e que a formação de um trabalhador especializado nem sempre é rápida. “Houve uma defasagem, que o governo atual está tentando suprir.
Mas não se pode fazer, assim, rapidamente.
Há cursos técnicos, cujo ciclo de formação demandam dois anos”, disse Armando em entrevista ao site Eleições 2010, do Diario de Pernambuco.
Armando disse também que só com a chegada de Eduardo Campos (PSB) ao governo o tema voltou a ser trabalhado, com a reabertura das escolas técnicas e a construção de sete novas unidades. “Houve no governo passado uma desatenção a ponto de escolas técnicas serem fechadas e, agora, o governo faz um imenso esforço para recuperar esse tempo perdido, mas eu confesso que é um grande desafio”, declarou.
O petebista diz conhecer bem a realidade do ensino profissionalizante, pois em 1992 assumiu a presidência do Sesi e do Senai regionais e desde 2002 comanda as duas instituições no país, além de presidir a Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Nós estivemos sempre ligados a esta questão que agora virou moda nessas eleições, há mais de 10 anos atuamos nessa área concretamente.
Tive o prazer de presidir o Senai, que é a maior agência de privada de capacitação profissional da América Latina, que forma 2 milhões de brasileiros por ano em cursos de média, curta e longa duração.
Em Pernambuco, o Senai ampliou extraordinariamente a oferta de cursos, eram apenas três modalidades e hoje são 21.
Eram 20 mil matrículas por ano, hoje temos mais de 50 mil”, recorda.