Na avaliação do deputado federal Maurício Rands, do PT, em seu livro A Era Lula, a resistência às políticas públicas e aos demais elementos da política econômica do governo Lula deixa evidentes o que ele chama de resquícios da velha atitude esquemática e determinista.

Neste rol de erros de avaliação, Rands inclui o bom e velho FMI.

Veja o que ele diz. “A elevação do superávit primário, de 3,5% do PIB para 4,25% do PIB, diferentemente do que disseram muitos, não decorreu de qualquer imposição do FMI.

Ao contrário.

Fi a opção de um país decidido a se inserir cada vez mais soberanamente na ordem internacional, recusando-se a deixar de honrar os pagamentos”, explica. “Se os pagamentos deixassem de ser honrados, sabe-se a que isolamento conduziria.

Ao invés de um extraordinário aumento verificado nas exportações, seriam fechados mercados para os produtos brasileiros com drásticas consequências para os níveis de emprego e renda dos trabalhadores”. “Assim, é simplista e chocante dizer que devem ser combatidos como desvios ou concessões aos exploradores somente porque não cumprem com o entendimento linear de que o quinhão dos obres somente pode ser aumentado se o quinhão dos ricos for imediatamente diminuído”, escreve, em certo trecho. “Não é certo enxergar um agente intelectual de adptação forçada ou consentida do pensamento da esquerda à mare liberal”, pondera.