Dia 18 de agosto, completam-se dois meses da primeira grande enchente que arrasou parte da Zona da Mata Sul de Pernambuco e Alagoas, deixando milhares de desabrigados e um prejuízo material incalculável para toda a região.
De lá para cá, governos e sociedade fizerem mutirão de solidariedade mobilizando donativos e voluntários.
Passado o período mais crítico e na tentativa de evitar que o drama da população atingida seja esquecido, entidades da sociedade civil ligadas ao Comitê Ecumênico de Apoio às Vítimas das Enchentes irão ao Palácio do Campo das Princesas, às 15h desta quarta-feira (18/08).
O objetivo de levar ao governador Eduardo Campos um convite para a prestação de contas das ações realizadas pelas instituições ao longo destes 60 dias, e fazer um apelo pela maior transparência e agilidade das ações estruturadoras, como a construção de casas, recuperação viária de estradas e pontes, e pela reconstrução econômica da região.
Farão parte da comitiva, representantes do Comitê da Ação da Cidadania Pernambuco Solidário, Gajop, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), Federação Espírita de Pernambuco, Instituto Maurício de Nassau, Instituto Pro-Cidadania, Faculdade Maurício de Nassau, além de entidades internacionais como a Unicef, Visão Mundial, Oxfam e Cáritas Brasileira.
Segundo informou Anselmo Monteiro, coordenador do Comitê da Ação da Cidadania Pernambuco Solidário, na primeira semana após a tragédia, o governador Eduardo Campos recebeu integrantes do Comitê Ecumênico, na manhã do dia 20 de junho (domingo), 48 horas após a primeira inundação. “Dois meses depois, é hora de fazer um balanço das ações emergenciais e avançar para ações de ajudem da recuperação estrutural da região com agilidade e planejamento para evitar novas tragédias no futuro”.