No final de 2009, o Conselho Universitário da UPE decidiu afastar temporariamente o diretor e a vice-diretora do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, além de três gerentes da unidade alvo de inquérito administrativo.
O inquérito foi recomendado pela sindicância interna concluiu não ter encontrou indícios “de subtração de recursos, mas desvio de finalidade na aplicação dentro do próprio hospital, em sua manutenção, custeio e aquisição de produtos médico-hospitalares”, de acordo com nota divulgada pela assessoria de imprensa da Universidade de Pernambuco (UPE).
Tudo começou quando a vice-diretora, Adriana Conrado, disse ter desconfiado de irregularidades ao assumir interinamente a direção-geral da unidade em setembro de 2009 e denunciado a situação à reitoria.
No mês seguinte, o próprio diretor, Ricardo Coutinho, solicitou sindicância.
A Controladoria-Geral do Estado e o Tribunal de Contas também investigaram o caso, mas não se sabe o resultado.
O Huoc é um dos principais hospitais do SUS no Recife.
O afastamento é previsto no estatuto da UPE e iria vigorar enquanto durasse o inquérito, previsto para demorar 90 dias.
O afastamento dos servidores foi aprovado por 27 votos contra um.
O Conselho Universitário é formado por dirigentes das faculdades, representantes da reitoria, dos servidores, professores e alunos.
Na época, o diretor do Huoc, Ricardo Coutinho, e dois gerentes da unidade pediram afastamento antes da deliberação do conselho. “Achei prudente pedir o afastamento”, explicou então Ricardo Coutinho.
Adriana Conrado, vice-diretora, estranhou ter que deixar o cargo, quando ela mesma pediu a investigação.
O inquérito recomendado pela sindicância apurou responsabilidades do diretor, da vice-diretora, da gerente financeira, da gerente do almoxarifado e do coordenador administrativo financeiro, que não estava mais no cargo.
Entre as supostas irregularidades questionadas por Adriana Conrado estavam a venda de produtos doados pela Secretaria da Fazenda antes mesmo da entrega ao hospital e receita com a aquisição inferior ao valor de mercado dos objetos.
Sobre doações da Fazenda, a análise não foi aprofundada e deve ser alvo de sindicância distinta.
Na época, também estava sendo questionado o descumprimento de termo de compromisso com o Estado que vinha destinando recursos extras para instalação de novos leitos.
Já se dizia que o relatório da sindicância apontou indícios de falhas na gestão do hospital no cumprimento do termo e aquisição de materiais.
Veja o que o blog publicou mais cedo.
De acordo com informações extra-oficiais, o inquérito administrativo do HUOC concluiuque foram todos inocentados.
No entanto, o vice-reitor de Calado, esposo da principal acusada, foi excluido da chapa única que vai disputar a eleição da UPE para mais 4 anos e em seu lugar foi colocado o professor Rivaldo, que não fazia parte do grupo.
Porque mudar o vice se ele era inocente?
Era inoperante?
Estado-mãe constata falhas no Hospital Oswaldo Cruz e propõe repactuação do acordo com a UPE Hospital Oswaldo Cruz não abriu novos leitos prometidos em acordo e só conseguiu economizar oferta de remédios à população, diz relatório da Controladoria do Estado Governo Eduardo jogou R$ 20 milhões no Hospital Oswaldo Cruz e problemas de gestão continuam.
Controladoria aponta falhas graves