Tenho muito apreço por Evaldo Costa. É uma pessoa respeitosa, com quem se pode conversar e debater, sem ser agredido de forma grosseira por pensar diferente.
Temos afinidades como o gosto pelo basquete.
No dia a dia, já cansei de aceitar ponderações suas, por serem válidas e oportunas.
Portanto, bom para os leitores do blog que o bom senso prevaleça.
Com o tempo, ele próprio foi entendendo melhor a importância de um blog que seja plural, que seja dissonante, que anime o debate, que não seja amorfo.
Já disse aqui que não sou candidato a nada, o que me deixa livre para combater o bom combate Mas de vez em quando Evaldo dá uma bola fora, como todos nós.
Agora mesmo diz que eu fiquei aperreado com seu artigo.
Jamais.
Ele esquece que eu já tive Terezinha Nunes nos calcanhares no governo Jarbas.
Já tive contendas com assessores menos preparados, de caráter duvidoso inclusive, mas que estavam lá justamente por isto.
Não para ajudar o poderoso de plantão a se comunicar com a sociedade.
Evaldo foi forjado no tempo da ditadura e quando se ensinava que o charme era ser de um partido de esquerda.
Essa confusão persiste até hoje na cebeça de algumas pessoas, porque em algumas situações as agendas se confundem.
Esse dilema já foi resolvido na cabeça de Evaldo.
Embora não exista a figura do ex-jornalista, há muito tempo fala mais alto no meu amigo de batente no JC na década de 90 o militante e o homem político, na melhor acepção da palavra.