O deputado do PMN Marcos Barreto inicia seu relato sobre a polêmica de sexta-feira contando que recebeu um telefonema do secretário de Relações Institucionais, Gilberto Rodrigues, dizendo que o governador queria falar com ele.
Ele disse que o contato ocorreu na sexta-feira pela manhã. “Ele me disse que o governador queria falar comigo.
Eu expliquei para ele que não haveria problema algum.
Não poderia recusar um chamado do governador e respodi que iria.
Ele poderia querer me informar de algo da região ou me passar algum informe da crise na Mata Sul”.
O boi começa a entrar na linha no começo da tarde. “Às 12h30 o deputado Guilherme Uchoa (PDT) me telefonou e disse que iria comigo”.
O que pode unir as agendas do Palácio do Campo das Princesas e o presidente da Assembleia Legislativa?
O deputado conta que tomou uma surpresa quando, no final da tarde, um amigo lhe contou que os blogs estavam informando que ele iria aderir ao governo Eduardo. “Quando foi 17:30 h, o presidente da Assembleia voltou a meligar e eu avisei que não iria mais.
Eu perguntei do que se tratava e ele me disse que Eduardo estaria me esperando na sede do PSB.
Eu respondi que ele iria me desculpar, mas eu não poderia comparecer.
No Palácio eu iria, lá ele é o governador.
Na sede do PSB, ele é o candidato e as pessoas poderiam interpretar que eu estou aderindo.
Não vou não.
Se quiser, pode me chamar no palácio”, descreveu os diálogos com o presidente da Alepe, Guilherme Uchoa.