Jamildo errou, Eduardo está certo Meu caro Jamildo Lamento dizer, mas você não acertou nem no aro ao titular o post transcrito abaixo.

Já o governador Eduardo Campos fez cesta de três pontos ao criticar o liberalismo ortodoxo que, segundo apreogoavam seus defensores, iria resolver todos os problemas da sociedade com a simples redução do tamanho do estado, a desregulamentação da economia e a liberdade absoluta dos chamados agentes do mercado.

Por certo você lembra, a tese era a de que o estado deveria dedicar-se apenas ao essencial, saúde, segurança e educação - se tanto.

O resto, era só deixar com a lei da oferta e da procura, que tudo se resolveria por ação da mão invisível do Deus Mercado.

Mas não foi o que aconteceu.

De fato, o estado eximiu-se de responsabilidade com o atendimento das necessidades fundamentais da população.

Quase tudo foi privatizado.

Aqui em Perrnambuco, até a Compesa foi vendida, embora não entregue pelos responsáveis pela malfadada operação.

A Celpe…

Bem, todo mundo sabe o que aconteceu.

Se a lorota neoliberal fizesse sentido, teríamos conquistado saúde, segurança e educação de primeiro mundo.

Como era exatamente o que parecia - pura lorota de espertalhões - condenamos milhões de pernambucanos a ter os piores indicadores de saúde, segurança e educação do país.

Não nos orgulhamos, mas também não dá para esquecer: tínhamos o 27o.

IDEB, a capital mais violenta do Brasil e indicadores de mortalidade infantil compatíveis com as mais atrasadas repúblicas africanas.

Quando foi que tudo isso começou a mudar?

Com os governos Lula e Eduardo.

Como a Petrobras não foi privatizada, temos refinaria e estaleiro. É claro que você sabe: na era FHC, a Petrobras virou Petrobrax e alugava navios na Ásia, exportando empregos.

No Governo Lula, os navios são construídos no Brasil, logo ali em Suape.

E tem mais: como o sucateamento do estado foi estancado, temos mais 7 mil policiais nas ruas, mais 8 mil professores nas salas de aula, mais hospitais e UPAs, mais leitos e mais profissionais de saúde para atender a população.

Fica, portanto, a correção: o governo Eduardo não deu certo por causa do liberalismo.

Muito ao contrário, o governo Eduardo fez Pernambuco atravessar o ano da crise financeira internacional (2009) com crescimento econômico de 3,8% justamente por bater de frente com as teses furadas do consenso de Washington, atuando decididamente no fortalecimento da economia, com um arrojado programas de obras públicas que gerou dezenas de milhares de empregos e incontáveis oportunidades de negócio.

O resto é bola fora.

Abs Eduardo erra ao criticar liberalismo econômico.

O Brasil so cresce graças a economia de mercado, seu governo idem PS do Blog de Jamildo: Só tenho a agradecer que entre meus leitores haja gente da relevância do secretário Evaldo Costa.

Respeito a sua opinião, como defensor que sou da liberdade plena de expressão, mas não concordo com boa parte delas.

Nem vou me dar ao trabalho de apontar o que é fato e o que é interpretação em suas linhas.

A reação do país à crise internacional se deu lá atrás, com a estabilização e a remodelação do sistema bancário, que o PT e os socialistas foram contra.

Com a venda de estatais, que tanto geram dividendos na balança do comércio exterior.

E por aí vai.

Só lhe digo, e o amigo sabe, que Brasil é maior que Lula, embora ele próprio ache o contrário e tenha até dito que refundou o Brasil.

Já Eduardo vem fazendo um bom governo, mas isto não dá aos seus militantes o direito mudar a história.

Não nasci ontem.

Fui testemunha como repórter das crises que este estado passou nos anos recentes.

A economia é um processo.

Como os estados estão sempre em construção.

Não existe dono da bola.

Só na cabeça de militantes ou no guia da TV feito pelos marqueteiro para candidato A ou B.

Discordo que tênis seja esporte da burguesia.

Bola fora, para mim, é ter como estratégia de vida e sobrevivência eleitoral viver jogando ricos contra pobres, fazendo demagogia barata em cima de acertos alheios, que custaram sacrifícios a tantos brasileiros.

Eu defendo que cada um tem o direito de fazer o esporte o que gosta. É isto que me diferencia deles.

Quem quiser de ache o contrário.