Os americanos costumam dizer sempre, como um ditado dos empreendedores: se você construir, eles virão.
Pois bem.
Para garantir o uso permanente e sua sustentabilidade econômica, a arena receberá, além de eventos esportivos, também shows, feiras e convenções. “A Copa não paga a arena.
Vamos ter que trazer shows internacionais de qualidade e esperamos um grande impacto na área de entretenimento.
Eu comparo o que vai ocorrer lá ao que se viu com a implantação do Showpping Center Recife para Boa Viagem.
Ainda me lembro dos comerciantes do centro do Recife que diziam que aquilo não ia pegar, que era distante…”, compara o diretor de Engenharia da Odebrecht, José Érico Elói Dantas.
Por meio do modelo de Parceria Público Privada (PPP), entre o Governo de Pernambuco e a iniciativa privada, o contrato prevê, além da construção, operação e manutenção da arena pelo prazo de até 33 anos, incluindo o período das obras, o desenvolvimento de uma nova centralidade com centros comerciais, moradias e equipamentos públicos. “Sua localização estratégica na confluência dos municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe e os investimentos previstos, criará uma nova centralidade urbana e qualificará a região como opção para o desenvolvimento ordenado e planejado, com novas vias de acesso, transporte urbano, tratamento de água e esgoto, energia, gás, fibra ótica, dentre outros”, diz o diretor de Engenharia da Odebrecht.
De acordo com o projeto, o acesso ao complexo da “Cidade da Copa” poderá ser feito por novas vias expressas, iluminadas e seguras. “O torcedor poderá utilizar a Caxangá e a Radial Cidade da Copa, uma nova avenida duplicada de seis quilômetros.
Uma alternativa é a Abdias de Carvalho, seguindo pela BR-232 e pelo entroncamento da BR-408 (em fase de duplicação e requalificação), por cinco quilômetros até a Arena.
Para quem utilizar o metrô, a estação referência é a Cosme e Damião”, informa Érico Dantas.