A taxa de desemprego total caiu entre maio e junho, passando de 18,3% para 17,6%%.
Essa é a segunda menor taxa de toda a série da pesquisa desde novembro de 1997, quando foi iniciada.
A taxa de desemprego aberto (pessoas efetivamente desempregadas) recuou de 11,2% para 10,8% e a de desemprego oculto (pessoas que realizam algum trabalho precário, mas continuam procurando emprego e desalentadas) passou de 7,1% para 6,8%, decrescendo em relação a abril e maio deste ano.
As informações foram captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana do Recife – realizada pela Agência CONDEPE/FIDEM em parceria com o DIEESE e a Fundação SEADE.
Em junho, o contingente de ocupados foi estimado em 1.472 mil pessoas, quatro mil a mais do que em maio (0,3%).
Segundo os principais setores de atividade econômica estudados, cresceu a ocupação no Setor de Serviços (geração de 13 mil postos ou 1,6%), e na Construção Civil (4 mil ou 4,6%); oscilou negativamente na Indústria de Transformação (1 mil ou 0,7%) e no agregado Outros Setores (2 mil ou 1,2%) – composto pelos Serviços Domésticos e outras atividades não definidas.
O contingente de desempregados foi considerado em 315 mil pessoas, 14 mil a menos do que no mês anterior, como resultado de 4 mil ocupações. “O mercado metropolitano continua aquecido, causando assim a segunda menor taxa de desemprego da série histórica, apontando para níveis razoáveis.
A expectativa é de menor média de desemprego anual em toda série”, explica o diretor de estudos e pesquisas socioeconômicas da Agência Condepe/Fidem, Rodolfo Guimarães.
Segundo o tipo de inserção ocupacional, houve expansão entre os trabalhadores autônomos (1,2%), estabilidade no total de assalariados (0,2%) e retração no contingente dos classificados nas demais posições (1,0%) – composto por empregadores, empregados domésticos, trabalhadores familiares sem remuneração e donos de negócio familiar.
O comportamento estável do emprego assalariado decorreu do setor privado (0,1%) e da expansão no setor público (1,1%).
O número de trabalhadores com carteira assinada mantém-se em nível estável (0,2%) e houve variação positiva para aqueles sem carteira assinada (0,7%).