Daniel Guedes O senador e candidato ao Governo do Estado pela coligação Pernambuco Pode Mais, Jarbas Vasconcelos (PMDB), disse nesta segunda-feira (26) que o seu rival, o governador Eduardo Campos (PSB), está ‘oferecendo coisas’ em troca de apoio de prefeitos tucanos.

Ontem Jarbas perdeu mais um aliado, o ex-prefeito de Gravatá Joaquim Neto. À tarde, o perfil da campanha de Campos no Twitter divulgou que o prefeito de Gravatá, Ozano Brito, também havia declarado apoio à reeleição do governador-candidato.

Mas a informação foi desmentida, à noite, pela deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB).

Dos 17 prefeitos tucanos em Pernambuco, apenas Brito, Elias Gomes (Jaboatão) e Padre Marcos (Ibimirim) continuam fiéis ao peemedebista. “Já está se tornando uma rotina isso.

O governador tem que explicar também o que é que ele está fazendo.

O toma lá dá cá.

Ele está oferecendo coisas, que é a mesma coisa que dinheiro.

Está oferecendo obras, usando o poder público para a chamada cooptação”, disse Jarbas após caminhada pelo bairro de Casa Amarela, no Recife.

Em ato político realizado em Canhotinho, no Agreste, no final da tarde de domingo (25), Jarbas Vasconcelos (PMDB) disse que o governador-candidato Eduardo Campos (PSB) é “discriminatório e perseguidor”.

A crítica veio após o prefeito Álvaro Porto (DEM) afirmar que não recebeu nenhuma ajuda para as vítimas das chuvas e que teve negado o seu pedido de decretação de estado de emergência.

Mais cedo, em almoço na Associação dos Fornecedores de Cana, no Recife, Jarbas qualificou o governo de seu adversário de “arrogante, prepotente e perseguidor”.

USO DA MÁQUINA - Questionado sobre o que faria diante da denúncia publicada pelo Blog de Jamildo, no domingo (25), sobre a realização de um evento de campanha de Eduardo que foi divulgado para imprensa pela assessoria do Palácio do Campo das Princesas, Jarbas apenas cobrou empenho da Justiça. “Justiça Eleitoral não é só para ficar vendo muro. É para ver essas coisas.

Cooptação é crime, uso da máquina pública é crime, (uso) de instrumeto público é crime.

Tem Ministério Público, tem Justiça Eleitoral para ver isso.

Eu espero que veja.

A gente está acompanhando e anotando tudo.

Todo dia há um apanhado disso”, afirmou o candidato.