Membros das famílias Araquan, Gonçalves, Benvindo, Nogueira, Cláudio e Russo foram recebidos pelo presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador José Fernandes, na tarde desta sexta-feira, 23.

A agilização dos julgamentos dos processos criminais foi a principal reivindicação das famílias que mantêm, há mais de dez anos, um pacto de paz entre elas nas cidades de Cabrobó e Belém de São Francisco.

Também participaram do encontro o procurador do Estado, Fernando Barros, os advogados das famílias e os juízes Humberto Inojosa, Marcus César Sarmento Gadelha (titular da Comarca de Cabrobó) e José Roberto Alves de Sena (da Comarca de Belém do São Francisco).

Durante a reunião, o juiz Humberto Inojosa apresentou o relatório dos processos que tratam dos crimes cometidos há mais de 10 anos em função do conflito entre as famílias.

Há 66 pessoas processadas.

Desse total, 21 acusados estão foragidos, 19 foram assassinados, três já faleceram, quatro estão presos, 17 soltos e dois não estão identificados.

Diante das reivindicações, o desembargador José Fernandes prometeu estudar com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) uma maneira de agilizar a tramitação dos processos com os juízes das comarcas de Cabrobó e de Belém do São Francisco. “O relatório do juiz Humberto Inojosa tem algumas propostas.

Vamos analisar e ver o que é possível ser feito”, afirmou o presidente do Tribunal.

Representando o Ministério, o procurador Fernando Barros também garantiu empenho na avaliação de cada caso.