Durante a festa de aniversário do senador Marco Maciel (DEM), nesta quarta-feira (21), o Blog de Jamildo perguntou ao senador Jarbas Vasconcelos, que falava sobre educação, que nota ele daria ao adversário Eduardo Campos.

Sem citar o adversário, como costuma fazer sempre.

O candidato a governador das oposições, senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), voltava a criticar a Educação da gestão de seu rival, o candiato à reeleição Eduardo Campos (PSB).

Jarbas disse que daria uma nota baixa ao governador e que ele não “passaria” de ano. “Não gosto de dar nota, mas daria uma nota baixa.

Não passa.

O Estado está importando mão-de-obra. É porque não investiu na educação e não houve qualificação de mão-de-obra”, atacou o peemedebista que elegeu Educação como prioridade de um possível governo seu.

Jarbas voltou a usar matéria publicada pelo Jornal do Commercio no último domingo para atacar Eduardo.

O texto aponta que o Estado precisou importar mão-de-obra para suprir a demanda de empreendimentos como o Estaleiro Atlântico Sul e a Refinaria Abreu e Lima. “Isso para mim é um horror porque o Estado não se preparou.

O Estado sabia.

Sabia porque a gente deixou Suape pronta, assinamos, Lula esteve lá comigo e o presidente da Venezuela, o Chavez, colocamos a pedra fundamental, vi a questão do terreno da Petrobras.

A obra ia ser iniciada.

Alás, se vocês se lembrarem, a obra era para funcionar, a primeira etapa, em agosto de 2010.

Estamos às vésperas de 2010 e ela tá na terraplanagem.

O governador eleito sabia de tudo isso e não cuidou das coisas”.

O peemedebista afirmou que o Estado tem condições de oferecer um salário melhor para os professores. “Você tem que ter uma educação de qualidade.

Não é só ter um prédio adequado. É um prédio adequado, é um prédio com laboratório de informática, com biblioteca, uma remuneração de professores que deve ser digna, até porque agora o Estado tem mais recursos, o Estado está arrecadando mais por conta desses empreendimentos.

Temos que avançar na questão pedagógica”.

Jarbas afirmou ainda que pode construir novas unidades de ensino. “Se for preciso fazer mais escolas, se faz mais escolas, se não for, adequa as que existem”.