Pai dos genéricos, no Dilma 13 Ao citar uma série de membros importantes do PSB, Dilma fez questão de lembrar o nome de um ex-deputado e ex-ministro da Saúde, falecido em dezembro do ano passado. “Gostaria de ressaltar também a importância de Jamil Haddad, que possibilitou a fabricação de genéricos no Brasil.
Precisamos dar a autoria do programa a quem é de direito”, pontuou a candidata.
Dilma também enfatizou a autoria do programa de universalização da energia elétrica no Brasil. “Antes do Luz para Todos, existia um programa chamado Luz no Campo.
Nesse programa, as pessoas que não tinham luz elétrica, tinham de pagar R$ 100 mil.
Como que uma pessoa que não tem nem luz, pode pagar R$ 100 mil?”, indagou Dilma.
No site dos tucanos Medicamento genérico, uma vitória Serra quer fazer cesta de remédios com 80 medicamentos gratuitos José Serra vai ampliar ainda mais o acesso da população aos medicamentos genéricos, que começaram a ser comercializados há 11 anos e beneficiam principalmente os mais pobres. “Vamos turbinar de novo os genéricos, eles são um produto barato e de boa qualidade”, afirmou Serra. “Teremos uma cesta de remédios gratuitos com cerca de 80 medicamentos para serem distribuídos por meio dos municípios.” Antes, só havia no mercado os remédios de marca.
Quando assumiu o Ministério da Saúde, em 1998, José Serra mudou isso.
Ele apresentou a Lei dos Genéricos, partindo do princípio de que o que cura no remédio é o “ingrediente”, o princípio ativo, e não a marca.
No começo, as pessoas podiam estranhar os nomes pouco familiares, mas aos poucos foram aprendendo a exercer seu direito - e a cuidar de si gastando menos.
Com preço em média 50% inferior aos produtos de marca, desde que chegaram às farmácias os genéricos já proporcionaram economia de R$ 13,7 bilhões aos brasileiros.
Mais pessoas puderam comprar remédios e com isso os tratamentos tornaram-se mais eficazes.
Exemplos disso são o atenolol, usado para combate à hipertensão, e a metformina, para diabetes, cujas vendas aumentaram devido às opções genéricas.
Hoje, de cada dez medicamentos vendidos no país, dois são genéricos.
O mercado poderia ser ainda maior se fossem promovidas campanhas públicas maciças de divulgação, como era comum na época em que Serra era ministro da Saúde.
O simples conhecimento da existência do genérico faz uma grande diferença - sem saber que podem solicitar o genérico, muitas pessoas ainda pensam que a única opção é o remédio mais caro.
Como já aconteceu outras vezes, Serra comprou uma briga pelo benefíco da população.
Ele ganhou, ganhamos todos.