O candidato a senador pela coligação Pernambuco Pode Mais Raul Jungmann (PPS) deu sequência na tarde desta terça-feira (20) a sua nova ação de campanha, a Tribuna 232.

Desta vez, o caixote (mini palanque) foi fixado em frente ao Mercado de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife.

Jungmann realizou mais um discurso público em que não poupour críticas à educação, segurança pública, saúde e ao atraso nas obras da Refinaria em Suape.

Sobre a violência pública, Jungmann começou as fortes críticas perguntando à população se havia alguém que via o filho sair à noite e não ficava preocupado e afirmou que, às vezes, passa a madrugada acordado com medo. “O Recife continua como um dos líderes em números de homicídios e, sobretudo, quem está morrendo feito mosca por aí a fora são jovens de 15 a 24 anos.

Então é por isso que eu digo que gostaria de viver nas propagandas do Governo de Pernambuco”, enfatizou o candidato a senador.

De cima do caixote, Jungmann continou as críticas citando as Unidades de Pronto Atendimento e o ensino público. “Da mesma forma que gostaria de viver nas ruas das propagandas do governo, eu queria ser atendido nos hospitais das propagandas ou que meus filhos estudassem nas escolas que elas mostram.

A realidade de tudo isso não chega nem perto do que eles mostram”.

O candidato lembrou ainda as pesquisas que apontam Pernambuco perdendo na qualidade do ensino básico para vários estados do Nordeste.

Ainda durante o discurso, o candidato citou uma reportagem publicada no Jornal do Commercio onde dizia que Pernambuco estava importando mão-de-obra. “Um estado com nove milhões de pessoas trazendo gente de fora?

Isso é um tapa na cara, um tapa na cara.

Com tanta gente precisando, nós vamos importar mão-de-obra?

O que é isso?”, esbravejou Jungmann.

Por fim, o candidato lembrou a tentativa do Governo Federal de mexer na poupança do brasileiro. “Quando eles (o governo) quiseram prejudicar o pé-de-meia do brasileiro, eu e mais alguns companheiros que fomos lá e lutamos contra.

Fomos nós que impedimos que eles fizessem como o Collor, que metessem a mão”, finalizou.

Após o encerramento da Tribuna 232, Raul Jungmann circulou pelo Mercado de Casa Amarela para cumprimentar os comerciantes, vendedores e transeuntes.