Veja um texto geral do blog da link discutindo o papel da internet nas eleições Por Malu Oliveira, no blog da link Nem bem começou a campanha e a baixaria já corre solta no Twitter.
De ataques pessoais grotescos a mentiras deslavadas, está valendo tudo para desancar os adversários.
Enquanto candidatos dizem aos jornais que não vão tolerar jogo sujo na campanha, os assessores agem exatamente de modo contrário.
Alguns usam perfis fakes dos candidatos ou de comunidades para soltar petardos que fariam corar muita gente, de tão ofensivos que são.
Outros valem-se de uma suposta condição de “jornalista” para espalhar boatos infundados, maquiar fatos e manipular notícias, principalmente do passado, a seu gosto.
Uma análise superficial tem mostrado que, em alguns casos, as baixarias partem sempre do lado que está em desvantagem ou perdendo a vantagem.
Não vou entrar em detalhes escabrosos, apenas citar exemplos de salão.
Sem nenhum partidarismo, é possível verificar que, na campanha presidencial, enquanto os petistas chamam os tucanos de “privatistas”, os tucanos usam o termo “petralhas” para atacar os oponentes ou terrorista, contra Dilma.
Privatista é uma acusação politica com conteúdo.
Já petralha… E terrorista é uma acusação que carece de comprovação nos dias de hoje, visto que não se sabe de nenhum grupo terrorista atuando no Brasil atualmente.
Em Pernambuco, os partidários de Jarbas Vasconcelos têm colocado na conta do ex-governador projetos e medidas políticas que eles mesmos tentaram impedir o atual governador, Eduardo Campos, de implementar.
Eduardo, aliás, já foi comparado a Hitler em um vídeo que circula no Youtube e que tem seu link colocado no Twitter frequentemente.
Há exceções em relação aos autores da baixaria.
No Pará, por exemplo, a governadora Ana Júlia Carepa tem sido o alvo de todos os ataques e ofensas pessoais na rede, embora esteja em terceiro lugar nas pesquisas que a própria oposição diz ter.
E as ofensas que correm lá, pelo que se vê no Twitter, são bem mais pesadas do que em outros lugares - muitas delas “impronunciáveis.
Ainda não é possível saber o grau de influência que o Twitter terá na formação da opinião de quem usa esta rede social e, a partir daí, o que pode se espalhar para o mundo off-line nestas eleições.
Mas quem pensou que aqui era os Estados Unidos, onde a rede serviu para mobilizar, está de orelha em pé com as perspectivas do que virá pela frente na campanha.