O técnica da seleção brasileira de voley, Bernardinho, dá uma sugestão no livro Cartas a um jovem atleta bastante apropriada aos candidatos em qualquer eleição, especialmente nesta fase em que o voto do leitor não está cristalizada. É salientar e conveniente desligar-se um pouco do placar (fulano tem 60% e sicrano 40%) e conectar-se um pouco mais na capacidade de realização.

Quais as propostas de cada um, no lugar de dizer que já fez mais ou menos.

Bernardinho cita que o ensinamento vem de um grande jogador de voley americano.

Segundo ele, pouco importava para ele se o ponto em disputa era o segundo ou o nono, o primeiro ou o penúltimo. “O importante é que se dê o máximo a cada ponto.” Só quando o juiz apitar o fim do set (no caso, as urnas serem encerradas), ele olhava o placar.

Para saber se o seu suor foi suficiente ou não para bater o adversário.

O recado é claro: concentrar-se 100% naquilo que você faz, no momento, considerando cada ponto decisivo.Não deixa de ser angustiante.

Normalmente, o jogador (candidato) está condicionado a acompnahr o placar (pesquisas) para ter algum tipo de resposta.

O que ocorre, segundo Bernardinho, é que a resposta pode até influir negativamente, se vocë deixar se abater por uma desvantagem circunstancial.

Preocupado em atingí-lo ou ultrapassá-lo, acaba imobilizado, engesado. “Não fique de olho no placar, a torcer, porque ele não vai se movimentar a seu favor pelo simples fato de você estar torcendo.

Concentre-se em rebater a bola, no jogador que vai lançar, em fazer o melhor que possa”, escreve Bernardinho, inspirador.