O responsável pelo caso dos shows fantasmas no Ministério Público Federal, o procurador da República Antonio Carlos Barreto Campello, diz, nas peças entregues ao Judiciário, que não descarta mover ações, posteriormente, no fim das investigações, contra prefeitos que deram aval aos shows fantasmas Nesta primeiras ações, a pedido do MPF, a Justiça decretou o bloqueio de bens e a quebra do sigilo bancário do ex-diretor da Empetur, José Ricardo Dias Diniz, e do ex-superintendente administrativo e financeiro da instituição, Elmir Leite de Castro.
Foi ainda decretada a quebra do sigilo das três produtoras de shows e eventos envolvidos no esquema e dos respectivos responsáveis: Walter Henrique Cavalcanti Malta, Márcia Roberta Alves Paiva e Simone Cibelle da Silva Souza.
Nenhum prefeito ainda, como pediu o deputado federal Sílvio Costa, no calor das primeiras denúncias.
De acordo com o texto, a PF está buscando rastrear o dinheiro, para poder confirmar eventual participação no que é chamado de vergonhosa fraude. “Os contratos foram escancardamente superfaturados”.