Guerra classifica ação como falta de discurso a favor do País Brasília – Ao rebater o manifesto de cinco centrais sindicais contra o candidato à Presidência, José Serra (SP), o senador Sérgio Guerra (PE), presidente nacional do PSDB, disse nesta segunda-feira que as entidades foram aparelhadas pelo PT e, portanto, adotam discurso parcial. “Há muito as centrais sindicais deixaram de representar os trabalhadores e seus interesses e passaram a ser massa de manobra do governo do PT e agora da sua candidata.” Preocupadas com o comprometimento de Serra com o trabalhador, cinco centrais sindicais (Central Única dos Trabalhadores, Força Sindical, Nova Central, Central dos Trabalhadores do Brasil e CGTB) assinaram manifesto com mentiras contra o candidato.

Segundo o documento, Serra teria atuado contra os trabalhadores no Congresso e no governo de São Paulo.

A falta de discurso faz com que políticos não comprometidos com o processo democrático, segundo o deputado Duarte Nogueira (SP), troquem a diplomacia pelos ataques aos adversários. “O manifesto revela exatamente a forma desonesta de se fazer campanha.” O deputado acrescenta que o documento mostra a falta de preparo da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, “numa tentativa de melindrar a imagem de um candidato sério e comprometido com o País.

Vinculadas à candidatura do PT, essas instituições se escondem atrás do biombo sindical para praticarem todo tipo de irresponsabilidade”.

Conforme noticiou a imprensa, as cinco entidades foram escaladas pela campanha petista, que teme os feitos do tucano na área trabalhista.

Como é de conhecimento da população, Serra foi um dos responsáveis pela criação do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e tirou do papel a proposta de seguro-desemprego.

O manifesto é liderado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho da Força.

Ele responde a vários processos no Superior Tribunal Federal (STF) por participação em esquema de fraudes em concessões de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), falsidade ideológica, falsificação de documentos, entre outros.

O deputado federal João Almeida, líder do PSDB na Câmara, não se surpreende com a ação. “A mentira é a marca registrada do PT.

Os sindicalistas se acham donos dos trabalhadores, mas são contra a livre associação aos sindicatos.

Eles mamam do dinheiro público pois são sustentados por uma contribuição compulsória.” No site do PSDB