Caro Jamildo, Venho, por meio desta carta, mostrar minha indignação a respeito da falta de segurança na cidade do Recife.

Hoje, dia 10 de Julho de 2010, às 23:00 aproximadamente, eu estava dirigindo meu veículo em direção a minha casa.

Obrigatoriamente (e infelizmente) tive que passar pela Av.

Agamenon Magalhães.

Eu não imaginava como estava a situação deste lugar.

Estava acontecendo alguma festa no Clube Português e passei 50 minutos de terror dentro do meu carro.

A avenida local, mais precisamente entre o Clube Português e o Mc Donalds, estava LOTADA de pessoas, que não deixavam os carros passarem.

Não entendo como a prefeitura/polícia/CTTU autorizam barbaridade como esta.

Existiam barracas de bebida e comida tomando mais da metade da rua e a outra metade restante, era tomada por pessoas, não deixando espaço algum para passagem dos carros, formando um transtorno ENORME para os infelizes que estavam dirigindo este trajeto.

Eu gostaria de ter registrado esse momento com minha câmera digital, porém a situação era tão perigosa, que, ao invés de poder registrar tamanha desorganização, eu tive que esconder a mesma em local seguro, com medo de assaltos.

No local não havia NENHUM policiamento e nem carro da CTTU para controlar o trânsito.

Nunca tive tanto medo em toda a minha vida.

Eu estava sozinha com uma amiga dentro do carro e fiquei apavorada com a quantidade de homens olhando para dentro do meu carro, procurado itens valiosos.

Em uma rua feita para CARROS trafegarem, me vi tendo que dirigir como se EU estivesse no lugar errado, medindo cada centímetro acelerado para não passar por cima dos pés das pessoas que ali estavam.

Muitos gritavam e empurravam meu carro, batiam no vidro e no capô.

A realização destes eventos é uma falta de respeito com a população recifense que, assim como eu, só estava tentando chegar em casa.

Por meio de minha indignação, solicito que providencias sejam tomadas o mais breve possível e que esta carta seja publicada para que outras pessoas não passem pela mesma aflição que passei.

Marcela Brennand Pina Moreira