Eduardo com “exército” bem maior Por Jorge Cavalcanti O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) foi preciso quando disse que iria buscar votos na “adversidade”, em sua campanha ao governo Estado.

Oposição nas três esferas de poder, ele também larga em desvantagem quando o assunto é o “exército” de candidatos proporcionais que vai às ruas pedir votos para a chapa majoritária.

Com base na consolidação dos registros de candidatura no Tribunal Regional Eleitoral, Jarbas vai contar com um contingente bem inferior ao do governador-candidato Eduardo Campos (PSB).

O senador terá a foto estampada nas peças de propaganda de 35 candidatos a deputado federal e de 111 aspirantes a uma vaga na Assembleia.

Embalado pelo apoio de 16 legendas, Eduardo montou um time bem mais numeroso.

Serão 384 candidatos divididos em várias coligações e partidos avulsos.

Militante histórico do PSB, Adilson Gomes destaca a importância do proporcional numa situação em que o postulante ao governo desfruta de boas condições políticas. “Quando o governador está em alta, todos os candidatos a deputado pedem voto para ele, numa campanha casada.

Quando ocorre o contrário, costumam fazer apenas sua própria campanha”, diz.

Ex-vereador do Recife por dez mandatos, Liberato Costa Júnior (PMDB) concorda. “É sempre melhor ter um número grande de proporcionais.

Com o apoio do comitê majoritário na parte de material gráfico, eles vão às ruas pedir voto junto ao eleitorado de suas bases. É um reforço importante”, opinou.

Dos candidatos “pequenos” ao governo, Anselmo Campelo (PRTB) terá 58 proporcionais, enquanto Sérgio Xavier (PV) reuniu 42 nomes.

Edilson Silva (PSOL) aglutinou 24 candidatos a deputado, entre estadual e federal.

Jair Pedro (PSTU) e Roberto Numeriano (PCB) vão com um time magro: quatro e três candidatos, respectivamente.