A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse nesta segunda-feira que a estrutura de impostos do país é “caótica”, grande novidade, e que pretende realizar uma reforma tributária que inclua desoneração de investimentos.
O início oficial da campanha eleitoral é amanhã. “Precisamos dar um salto em competitividade”, disse Dilma, referindo-se à necessidade da reforma.
Que grau de honestidade pode-se atribuir a essa promessa, sendo a ex-ministra tão inflente, como diz, no governo Lula, nos últimos oito anos?
Qual a razão para que não tivesse patrocinado tal iniciativa?
O chefe não queria?
Não podia?
Achava que não valia a pena perder tempo já que a sua aprovação implica negociação com os partidos políticos.
Sem detalhar as medidas, a ex-ministra disse que a proposta de reforma tributária vai incluir a desoneração integral de investimentos e desoneração da folha de pagamentos com mudança na taxação da Previdência. É apenas o começo de uma grande desfile de boas intenções, de todos os candidatos.
A prioridade é ganhar a eleição, e como governar fica para depois.
Não sem motivo, Dilma não explicou em quanto tempo fará a reforma, se eleita.