O convite veio ontem à noite.

O presidente do PSB, Milton Coelho, ligou para o ex-governador Joaquim Francisco perguntando se ele gostaria de entrar na chapa majoritária como suplente de Humberto Costa (PT), que busca uma vaga no Senado.

Nome aceito, Joaquim se diz satisfeito e sem pressa para saber o que será de seu futuro de Humberto for chamado para virar ministro no caso de uma vitória de Dilma Rousseff (PT). “Quem faz verso na pressa, erra a rima.

Eu disse que não era candidato a deputado federal, continuava na vida pública e participando da eleição de Eduardo Campos, Humberto Costa e Armando Monteiro.

Eduardo e o PSB entenderam me convocar para ser o primeiro suplente de Humberto.

Humberto concordou, submeteu o nome, o PT concordou também e agora eu vou nessa luta na condição de candidato a suplente”, disse em entrevista após a convenção que homologou os nomes de Eduardo, Humberto e Armando.

O PSB ofereceu mais de um nome da legenda para a suplência de Humberto Costa (PT), que não revela quem foram as opções descartadas e tem Joaquim Francisco como alguém que pode fortalecer sua candidatura. “Joaquim dá uma grande demonstração de desprendimento, é um político que tem dimensão nacional, que já foi ministro, governador de Estado, prefeito duas vezes, deputado federal.

Uma pessoa que tem grande representatividade social vem engrandecer o meu pleito, minha demanda.

Amplia ainda mais essa grande frente”, disse o candidato ao Senado.

O prefeito João da Costa (PT) minimizou o fato de haver algumas discordâncias do nome de Joaquim dentro do PT. “É natural que você possa ter alguma discordância.

Agora não é hora de tratar disso. É hora de fazer campanha, de ganhar.

Temos um candidato a senador.

Outros partidos queriam a vaga e a vaga foi do PT.

Composição é assim.

Nem todo mundo fica satisfeito e não é sempre o melhor que a gente espera ou quer individualmente.

Tem que ser o que é melhor para o conjunto das forças políticas.

Acho que a chapa ficou bem composta e equilibrada”.