Por Andréia Sadi, no IG A campanha do PT prevê um investimento entre R$ 30 milhões e R$ 35 milhões com propaganda eleitoral na televisão para promover a candidata à Presidência, Dilma Rousseff, a partir do dia 17 de agosto.

O orçamento inclui os custos de produção para o primeiro e o segundo turno e será fechado com o marqueteiro João Santana até o dia 5 de julho.

A data é o limite estabelecido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para os partidos registrarem as candidaturas.

O comando do partido quer gastar de R$ 160 milhões a R$ 180 milhões na campanha de Dilma.

A campanha quer investir pesado na televisão para reforçar o papel de Lula como fiador da candidata.

A ideia é explorar ao máximo o potencial de transferência de votos do presidente para a ex-ministra da Casa Civil.

O partido quer manter a estratégia usada em programas como do dia 13 de maio, quando Lula comparou Dilma a Mandela.

Em dez minutos o programa produzido pelo publicitário João Santana atacou cirurgicamente tanto os pontos sensíveis da pré-candidata quanto as fraquezas de seus adversários.

Apresentar Dilma como continuidade do governo Lula é a principal estratégia da campanha.

O PT também quer reforçar a imagem de que Dilma é uma liderança política eficiente.

Depoimentos de familiares de Dilma, como a filha Paula, grávida de um menino, ainda estão em estudo.

Assim que começar a propaganda partidária, ao lado de Lula na TV, o partido trabalha com o cenário de Dilma herdar parte da popularidade de Lula e vencer no primeiro turno.

No entanto, integrantes da coordenação acreditam que só será possível desenhar este quadro no final de setembro.

Ao lado das despesas previstas para a realização dos programas de TV, o uso dos jatinhos constitui um dos itens mais caros da corrida presidencial.

Só durante a pré-campanha, o item “jatinho” poderia alcançar nas campanhas de Dilma e do adversário José Serra algo como R$ 12 milhões.

Para a segunda fase da disputa, o partido prevê um valor maior, mas ainda não tem orçamento fechado.