Do G1, em Brasília O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, anunciou nesta segunda-feira (28) que os pagamentos do Bolsa Família referentes a junho e julho foram antecipados para os beneficiários afetados pelas enchentes em Alagoas e Pernambuco.

Nos dois estados, as enchentes já causaram a morte de 53 pessoas e causaram destruição em dezenas de municípios.

O governo pretende ainda antecipar o pagamento de benefícios previdenciários às vítimas das enchentes.

Segundo o ministro, devem ser liberados créditos de aposentadorias rurais e do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Ainda não há prazo para a liberação dos recursos.

Sobe número de municípios em calamidade pública em Pernambuco Lula sobrevoa áreas atingidas por enchentes em Pernambuco Chuva danificou mais de 11 mil casas em Pernambuco, diz Defesa Civil Menina de 2 anos é 19ª vítima da chuva em Pernambuco “O presidente determinou ao ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, que ainda hoje apresente uma proposta de antecipação dos benefícios previdenciários para todos os beneficiários dos municípios que estão em situação de calamidade ou de emergência, tanto as pensões da aposentadoria rural quanto o BPC, assim como nós fizemos com o bolsa família, que nós estamos antecipando o pagamento de junho e julho”, disse Padilha.

O BPC é um benefício social no valor de um salário mínimo pago mensalmente a deficientes e idosos de baixa renda que não recebem outros recursos previdenciários.

O ministro da Previdência apresentará um projeto com a proposta de antecipação do valor de julho ou agosto, ou pagamento adiantado de várias parcelas.

Alexandre Padilha afirmou ainda que equipes do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) irão se deslocar para as regiões atingidas para facilitar a liberação de crédito para financiar a recuperação de empresas e reconstrução de imóveis destruídos. “O presidente também determinou ao ministro da Fazenda em exercício, Nelson Machado, que encaminhasse equipes do Banco do Brasil e do BNB para os municípios para acelerar os recursos de crédito, a linha de crédito que foi criada de R$ 1 bilhão de financiamento para pessoas físicas e jurídicas para a recuperação de empresas, recuperação de setor do comércio e linha de financiamento para as pessoas recuperarem os bens que podem ter perdido”, disse Padilha.