Na Veja As alianças em torno da candidatura do tucano José Serra à Presidência estão cada vez mais conturbadas.

Depois da revolta do DEM com a indicação do senador Alvaro Dias para vice na chapa puro-sangue, agora é a vez do PSC se rebelar.

De acordo com o deputado federal Régis de Oliveira (PSC-SP), o apoio do PSC a Serra “entrou em ebulição”. “Estava tudo redondo, mas aí veio essa briga do vice, com uma escolha que não satisfez ninguém”.

Dessa forma, diz o deputado, o PSC questiona o apoio aos tucanos e “voltou à estaca zero das negociações”.

O partido sinaliza, inclusive, uma virada de mesa, direcionando o apoio para a candidata petista Dilma Rousseff.

Nesta terça-feira, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, escreveu em seu Twitter que estava em despacho com o líder do governo na Câmara, deputado Candido Vaccarezza, e o vice-presidente do PSC, Pastor Everaldo.

Oliveira pondera: “hoje e amanhã são dias de diálogo.

Não está nada definido, mas estamos revendo o apoio”.

Segundo Oliveira, o PSC indicou o nome do senador Mão Santa para ser vice na chapa de Serra. “Mas fomos ignorados.

O PSDB escolheu o vice sem consultar ninguém.

Ficamos chateados e na contramão”, declarou.

Em São Paulo, porém, o PSC continua “fechadíssimo” no apoio ao tucano Geraldo Alckmin para o governo do estado.

O partido tem até a quarta-feira para decidir de fica com Serra ou Dilma na disputa nacional.