Já estão instalados e funcionando os escritórios do Governo do Estado nas cidades de Cortês, Ribeirão e Gameleira.

As três ficaram sob responsabilidade da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente para as ações emergenciais após as enchentes que atingiram municípios da Mata Sul.

Os secretários executivos Hélio Polito e CLáudio Molina estão diretamente envolvidos com o trabalho, sob supervisão do secretário de Anderson Gomes.

Dessas três cidades, Cortês é a que possui um número mais claro de danos causados.

Durante todo esse sábado (26) foram criadas duas equipes para mapear habitações ameaçadas e terrenos que poderão ser usadas para re-locações.

Segundo números da prefeitura e da Codecipe, há 373 casas de alvenaria ameaçadas por cauda das chuvas recente e outras 479 de taipa.

Todas as famílias dessas habitações precisarão ser deslocadas para outras áreas do município, que estão sendo identificadas para desapropriação pelo Estado.

Além desses dados coletados nos primeiros dias de funcionamento do escritório na cidade, estão sendo identificados locais para a re-locação de hospital, fórum e escolas.

Em Gameleira pelo menos 300 famílias precisarão ser re-locadas, das quais cerca de 110 são do Morro Francisco Pinto, onde o risco de desabamento de barreiras é maior.

Durante a visita da equipe da Sectma à cidade foi identificada uma área total de 6 hectares para a construção de casas que irão receber essas famílias, além de escola e posto de saúde.

O trabalho continuará nesse domingo, quando o relatório mais detalhado deverá ser apresentado ao secretário Anderson Gomes ao longo do dia, com a identificação das áreas de riscos, habitações e alternativas para construção.

A tarefa foi expressa pelo próprio governador Eduardo Campos durante visita na manhã desse sábado às áreas mais atingidas.