Do Jornal do Commercio Integrantes do DEM no Estado fazem coro com o presidente nacional da legenda, deputado Rodrigo Maia (RJ), no esforço para que o partido esteja na chapa do presidenciável tucano José Serra, num momento em que o senador Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, ganha as especulações como um possível vice.
Ao lado do ex-senador Jorge Bornhausen (SC), Maia defende que a legenda deve indicar um nome, no caso da vaga não ser ocupada pelo ex-governador de Minas Aécio Neves ou alguém do PP.
Em consenso com a posição de Maia, os líderes pernambucanos alegam que a sigla tem quadros qualificados para a indicação.
Apontam um político do Nordeste, região em que Serra é mais fraco, e citam primeiramente o deputado federal José Carlos Aleluia (BA) como o mais provável.
Presidente estadual do DEM, Mendonça Filho disse que ainda não escutou formalmente os correligionários.
Mas garantiu que Maia expressou o “sentimento” dos pernambucanos. “Se por ventura não for um nome como Aécio, que está acima dos partidos, ou um do PP, temos nomes.
O próprio Aleluia ou o senador José Agripino (RN)”, sugeriu.
Membro da executiva nacional do DEM, o deputado federal André de Paula disse que participa de todas as reuniões do colegiado.
Segundo ele, em todas elas alguém do DEM reivindica verbalmente o direito de emplacar um nome, caso Aécio ou o PP não configure como opção. “Nossa vontade é de compor a chapa.
O presidente (Maia) reproduz o sentimento do partido, mas não de forma impositiva”, disse, num tom conciliador.
O ex-ministro Gustavo Krause e o deputado federal Roberto Magalhães também assinam em baixo.
Para demonstrar que está mesmo disposto a pleitear a vaga, Maia já redigiu o edital da convenção da legenda.
A convocação tem dois itens: aprovar a coligação com o candidato a presidente do PSDB, José Serra, e indicar o candidato a vice na chapa tucana.
O partido, inclusive, já avisou a Sérgio Guerra que o presidenciável pode escolher quem quiser.
Caso contrário, o DEM veria a recusa como uma humilhação, sem um argumento lógico.