O prefeito do Recife, João da Costa, decretou nesta quinta-feira (17) estado de alerta máximo na cidade por conta das chuvas.

Enquanto durar esse estado, todas as secretarias e órgãos vinculados às ações de Defesa Civil passam a ter como prioridade máxima atender às necessidades decorrentes das chuvas, intensificando as atividades já realizadas pelo Programa Guarda-Chuva.

Ficam suspensas férias e licenças remuneradas dos servidores municipais das secretarias que integram ao programa.O Estado de Alerta vigora até o restabelecimento da normalidade das condições pluviométricas.

Estão envolvidas no trabalho integrado de Defesa Civil, sob a coordenação da Codecir, as secretarias de Controle, Desenvolvimento Urbano e Obras, incluindo a Dircon e a URB, Saúde, Comunicação, Educação, Assistência Social e Iasc, Serviços Públicos, por meio da Emlurb, Csurb e Guarda Municipal, Relações com a Imprensa, Gestão e Planejamento, por meio da Coordenadoria do Orçamento Participativo, e Meio Ambiente.

O decreto, que será publicado no Diário Oficial de sábado (19) levou em conta o volume pluviométrico acumulado de março a 15 de junho deste ano, que contabiliza 646,7 mm de chuva.

A partir de 600 milímetros de chuvas, segundo especialistas ouvidos pela Prefeitura, as barreiras ficam saturadas e perdem a capacidade de absorver a água, o que aumenta a possibilidade de ocorrências nas localidades.

NÚMEROS DA CHUVA - De janeiro até o dia 16 de junho deste ano, foram registradas 5.111 ocorrências no Recife.

Foram 2.869 solicitações de lona, 2.044 solicitações de vistorias, 64 deslizamentos de barreira e 95 árvores em risco.

Foram registrados ainda danos em dezessete residências, vinte muros e dois postes em risco.

Neste mesmo período, a Codecir realizou cerca de 8.500 vistorias e colocou aproximadamente 500 mil m2 de lonas plásticas.

Foram realizados ainda 2.304 atendimentos nas regionais.