Momentos antes do Brasil fazer sua estreia na Copa do Mundo 2010, o governo de Pernambuco assinou no final da manhã desta terça-feira o contrato para construção da Arena da Copa, batizada de Arena Pernambuco.
O cronograma oficial de construção do estádio de futebol que irá sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014 em Pernambuco também foi definido: as obras têm início já em julho e terminam em dezembro de 2012, deixando a Arena preparada para receber a Copa das Confederações em 2013.
O empreendimento será erguido na cidade de São Lourenço da Mata, no Grande Recife. É fruto de R$ 464 milhões em investimentos e foi viabilizado através de uma Parceria Público-Privada com a construtora Odebrecht.
A empresa venceu o processo licitatório para construir, operar e manter a Arena por 33 anos.
Como contrapartida financeira, o governo irá pagar até R$ 4 milhões por ano ao grupo assim que a Arena comece a receber jogos e eventos.
O momento atual é de licenciamento do projeto junto a Agência Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH).
Mais de uma vez em discurso, o secretário da Casa Civil, Ricardo Leitão, reiterou que o Estado não está atrasado no cornograma determinado pela Fifa.
Atendendo todas as exigências da entidade, o estádio terá capacidade para 45 mil torcedores, quatro mil vagas de estacionamento, arquibancadas comuns, lojas, bares e restaurantes, assentos numerados e camarotes, além de ser classificado como multiuso, pois sediará eventos e shows.
As estimativas oficiais são de que serão gerados na sua consrução 1.500 empregos diretos e outros 7.500 indiretos.
No discurso de assinatura do contrato, o governador Eduardo Campos reforçou as informações de que a infraestrutura de acesso para a Arena será construída.
A BR-408, principal via para quem deseja chegar ao local onde será erguido o estádio, está, atualmente, em duplicação.
Além dela, citou melhorias estruturais no Porto do Recife para receber turistas que virão em transatlânticos; novo terminal de metrô em São Lourenço; e corredores de ônibus na Região Metropolitana, que vão ser maiores em extensão, segundo o governador, que os de Curitiba (cidade brasileira com melhor transporte público do País). “Estamos de olho na Copa, mas, principalmente, no pós-Copa.
De olho nos ganhos importantes que a competição traz.
Tivemos que nos adequar a todas as exigências da Fifa e montamos uma comissão de urbanistas”, discursou Eduardo Campos.
Após o evento, em entrevista aos jornalistas, o governador destrinchou as ações que estão em curso para viabilizar a Arena da Copa e a Cidade da Copa.
Veja: Governador fala sobre Arena da Copa A Cidade da Copa será formada por um conjunto residencial com nove mil unidades habitacionais, imóveis comerciais, shopping, hotéis e estrutura de serviços que a Odebrecht também irá construir no entorno da Arena.
Segundo o superintendente da empresa no Nordeste, João Pacífico, atualmente está sendo analisado qual o melhor modelo de habitação para a área (se serão imóveis de luxo ou populares).