Foto: Valter Campanato/ABr Em discurso longo e propositivo, a agora candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, fez questão de ressaltar, do começo ao fim, a importância de uma mulher pela primeira vez no mais alto cargo executivo do País.

A tendência feminina dominou não só as falas, como também o vídeos e as homenageadas da cerimônia que contou com a presença de Maria da Penha, mulher que deu nome a lei contra a violência doméstica. “Estamos celebrando em primeiro lugar a mulher brasileira, em especial a minha mãe e minha filha, em nome delas é que abraço essa missão”.

Segundo ela, se eleita, o que vai acontecer no Brasil é uma continuidade do governo Lula com “alma e coração de mulher”.

Mas disse que essa continuidade era a “continuidade da mudança”.

Fazendo referência a metáforas do mundo privado, disse que as mulheres nasceram com o sentimento de cuidar e que é impossível arrumar a casa deixando 2/3 dos filhos à margem. “Quando falamos de cuidado e amparo estamos falando para todos os brasileiros.

Só fazia sentido governar se fosse para todos”.

Ao modo de Lula, Dilma terminou contando uma história.

Bastante emocionada com a militância, disse que há poucos dias uma menina chegou dizendo que mulher também pode ser presidente.

O nome da menina era Vitória. “As Vitórias e Marias podem responder, como fazem os meninos ’eu quero ser presidente do Brasil’”.

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