Por Henrique Mariano Nesta sexta-feira, dia 11, tem início mais uma Copa do Mundo de Futebol e, na terça-feira, dia 15, o Brasil entra em campo pela primeira vez para disputar o hexacampeonato.

Durante 30 dias, viveremos um momento que, historicamente, já é conhecido como de grande patriotismo.

O verde e o amarelo tomam conta das ruas, das casas, das empresas e também de cada um de nós.

Mas é fundamental que, durante este mês, não deixemos de lado as nossas responsabilidades diárias com a cidadania e, menos ainda, o respeito ao próximo.

Torcer com respeito é garantir que a nossa alegria não ultrapasse as fronteiras do bem estar do nosso próximo.

A livre manifestação é o princípio constitucional de todos os brasileiros. É evidente que queremos todos mostrar ao mundo o porquê de sermos considerados o país do futebol, a pátria de chuteiros e outros tantos termos que definem a paixão nacional por esse esporte.

Mas não podemos fazer disso um motivo para exacerbarmos e desrespeitarmos o direito dos outros.

Também é preciso estamos cônscios do nossos deveres durante esse período tão alegre e, de fato, importante para o Brasil que tem, no futebol, o seu principal esporte. É fundamental saber exercer nosso patriotismo não só durante a Copa do Mundo.

Principalmente, lembrando sempre que estamos em ano de Eleições.

Durante a competição, por exemplo, acontecerão as convenções partidárias com o lançamento das candidaturas a presidente, governador, senador, deputados federal e estadual.

A partir deste momento, por exemplo, inicia o período em que os eleitores deverão procurar conhecer os currículos de seus candidatos para saber fazem bem suas escolhas.

Faz-se ainda necessário que todos estejam atentos ao cumprimento das regras da propaganda eleitoral.

Ou seja, no período em que acontece a Copa do Mundo de futebol, é também o período em que o cidadão brasileiro começa o exercício da sua função de eleitor – esse ainda muito mais fundamental para toda a nação.

Por isso, vamos torcer pelo Brasil, sem esquecer que o País ainda tem muito o que discutir em 2010.

PS: Henrique Mariano é presidente da OAB-PE e escreve para o blog às quintas