A assessoria de comunicação da presidenciável Marina Silva divulgou na manhã desta quarta-feira um texto que ressalta o posicionamento favorável da candidata à união civil entre homossexuais.
No entanto, a senadora, que é cristã evangélica, faz distinção entre união civil e casamento. “Entendo casamento como um sacramento”, afirmou, acrescentando que um relacionamento gay ou entre lésbicas não pode ser enquadrado nessa “categoria”.
A presidenciável afirmou que esse posicionamento se deve a sua profissão de fé.
Em entrevista a Tv do portal de internet Terra, Marina Silva afirmou que a união civil entre pessoas do mesmo sexo é um direito. “Se as pessoas têm um patrimônio junto, por que não podem usufruir desse patrimônio?
Se têm uma união estável, por que não podem ser beneficiários do mesmo plano de saúde?”, indagou. “Prefiro que o movimento gay olhe para mim e diga que a Marina nesse aspecto (conceito de casamento) não pensa igual a mim”, afirmou.
Eu defendo a diversidade e não vejo por que não possa ter o direito ao meu ponto de vista.
As pessoas precisam saber claramente que este ponto de vista não vai cercear os direitos do cidadão e da cidadã", concluiu. À sua maneira - mansa e de poucos ataques - a presidenciável criticou os políticos que, em período eleitoral, mudam de opinião sobre questões como crença religiosa e aborto de acordo com as pressões de parcelas do eleitorado.