Com informações do UOL O inferno astral do jogador Adriano está apenas começando.
Intimado a depor na última segunda-feira para esclarecer suposto envolvimento com traficantes, o atacante apareceu apenas nesta quarta-feira para se explicar.
Em vez de ir na 38ª DP de Brás de Pina, que investiga o caso, compareceu no Ministério Público do Rio de Janeiro, a pedido de seu advogado.
O promotor Alexandre Themístocles, que acompanha o caso, informou à Justicça ser favorável à quebra dos sigilos bancário e telefônico do jogador.
Para Adriano, a sigla CV com as mãos não passa de uma brincadeira Adriano está sendo investigado por supostas transações financeiras com membros de uma quadrilha de traficantes da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha.
O centroavante teria sido grampeado pela Polícia Civil e, nas ligações interceptadas, teria dito que enviaria R$60 mil a um amigo de Fabiano Atanásio da Silva, o FB, chefe do tráfico na Vila Cruzeiro.
Themístocles não quis dar entrevista, mas, em nota oficial divulgada pelo Ministério Público, considerou que os fatos pelos quais Adriano é suspeito “são gravíssimos e há fortes indícios que o mesmo tenha repassado dinheiro ao traficante FB, líder do comando vermelho”.
O jogador não quis falar com a imprensa e esteve acompanhado de Adilson Fernandes, seu advogado.