SERRA - Como eu previ no discurso, ninguém ia se interessar, mas eu vou insistir na questão, que é a questão do Bolsa Família.

Eu disse o seguinte.

O pai ou a mãe de uma família que vive do Bolsa Família, se forem indagados o que eles querem do futuro, eles vão dizer ‘queremos empregos para os nossos filhos’.

Emprego por onde?

A forma mais imediata é o ensino profissionalizante.

Um ano e meio.

Como eu já fiz em outros momentos da minha vida pública.

Cursos de um ano e meio são de uma eficiência incrível.

E custam R$ 300, R$ 350 por mês para o governo fazer isso.

Dá para colocar muita gente, muita gente.

Você faz as contas.

O que que eu pretendo fazer?

Tem o Bolsa Família?

As famílias que vivem sob o Bolsa Família já são cadastradas, têm um nível de renda muito próximo da pobreza e tudo mais.

Automaticamente, os jovens dessas famílias que forem fazer ensino profissionalizante, que será gratuito, mas que forem fazer, eles vão ter uma bolsa para se manter.

Porque esse é outro problema.

Uma coisa é você não pagar nada pelo ensino e outra é você poder se dedicar ao ensino.

Então, eles vão ter uma bolsa para fazer o ensino profissionalizante.

Mas aí alguém vai chegar e dizer ‘vai faltar escola’.

Se faltar, a gente faz.

A melhor coisa que tem é ter demanda social.

Aí você não tenha dúvida que o governo trabalhará mais depressa.

Eu vou trabalhar e os Estados e municípios também, porque nós vamos trabalhar em parceria nisso, como fizemos, aliás, em São Paulo.