O presidente em exercício da Eletrobras, Ubirajara Rocha Meira, e diretores da Chesf estão reunidos nesse momento com o governador Eduardo Campos.
Seria o fim da novela do esvaziamento da empresa nordestina?
Logo mais, às 15h 30, será concedida uma entrevista coletiva para falar qual foi o teor da conversa.
A holding do setor elétrico brasileiro está fortemente pressionada para retroceder nos seus planos de concentrar todas as decisões estratégicas e de investimentos em sua sede, no rio de Janeiro.
Isso tem um impacto direto na autonomia da Chesf, maior empresa e mais rentável do sistema elétrico do Brasil.
Na última terça-feira, através de sua assessoria de imprensa, a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, informou ao Jornal do Commercio que a retomada de força na Chesf está próxima de finalmente acontecer.
Isso só será possível após uma mudança nos estatutos da empresa, que foram alterados em 2008 para que ela ficasse enfraquecida e subserviente à Eletrobras.
A Chesf além de papel fundamental na geração de energia no País, atua fortemente no desenvolvimento do Nordeste, patrocínio de artistas e atletas locais e incremento intelectual na região, especialmente na área de engenharia.
Ainda na última terça-feira, o juiz da 32ª Vara Cível do Recife, Demócrito Reinaldo Filho, intimou a Eletrobras e a União a se manifestarem acerca da ação popular impetrada por um grupo de parlamentares de oposição ao governo Lula e Eduardo, OAB e da ONG do setor elétrico Ilumina.
O prazo para resposta é de 48 horas.
Caso haja interesse, a ação vai corre na Justiça federal.
Se não, segue na Justiça estadual.