Por Felipe Lima José Serra bateu forte também na lei de licitações do Brasil (a de nº 8.666 de 1993) e no investimento em saneamento básico.
Para o presidenciável, a legislação de compras e contratações governamentais está cheia de “furos”.
Para ilustar sua opinião, contou um caso de quando era ministro da Saúde, no governo FHC. “Fizemos um processo licitatório para comprar camisinhas e, depois de anunciada a empresa que iria fornecer, os jornais apontaram que a segunda colocada havia oferecido um preço menor.
O problema é que quando avaliamos essa camisinha do segundo colocado, que era uma empresa chinesa, ela tinha cheiro de pena de galinha.
Se fôssemos seguir a lei, teria que ser o preço mais baixo.
Mas quem queria uma camisinha dessas?”.
No caso do saneamento, Serra afirmou que a cobrança de PIS e Cofins impede que R$ 2 bilhões sejam utilizados como investimento direto no setor.
Disse ainda que para resolver esse problema é preciso ter “noção” e “objetividade”. “Basta desonerar.
Uma medida tão simples.
Eu prometo, ou melhor, não gosto dessa palavra, eu anuncio que, se for eleito presidente, no dia 2 de janeiro de 2011, eu vou tirar a cobrança de PIS e Cofins do saneamento.
Discurso sobra, mas na hora de tomar uma medida tão simples não se faz por falta de conhecimento.
Meu Deus do céu”, declarou.
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