Por Chico Ludermir Em discurso otimista, Dilma afirmou que pretende colocar como piso salarial a renda da classe média.

Para a petista, o objetivo é que o país se desenvolva fazendo uma política de distribuição de renda. “[Essa política] deslocará o Brasil da condição de emergente para nação desenvolvida”, afirmou a ex-ministra.

A petista respondeu a três perguntas.

Sobre a reforma tributária, Dilma disse que esta é a “reforma das reformas”. “Considero que a questão tributária no Brasil é caótica.

Onera todo mundo.

Empresa e governo.

Acredito que a reforma tributária seja hoje o grande passo no sentido da competitividade”.

Para ela, não faz sentido que haja um incentivo tributáario para a importação já que isso destroi as cadeias internas.

A pergunta sobre infra-estrura pareceu uma levantada de bola para a comandante do PAC chutar.

Destacando o Programa de Acelaração do Crescimento, ressaltou que durante o governo Lula, superou uma parte importante dos gargalos. “Considero que o PAC foi um mecanismo de gestão e um direcionamento.

A prova de que o investimento estava na ordem do dia.

Não diria que o esforço não tenha que ser cada vez mais redobrado, mas, só nos três primeiros meses de 2010 foram investidos R$ 3,9 bi pelo PAC”.

Comparando, afirmou que a construção de rodovias do atual governo será cinco vezes maior do que foi nos 8 anos do governo FHC.

Na questão de exportação, Dilma defendeu que tudo que pode ser produzido no Brasil seja produzido no Brasil.

Destacando a indústria naval, chegou a citar o caso pernambucano do Estaleiro Atlântico Sul, que vem ajudando a reavivar a indústria marítima brasileira A retórica da ministra se fundou na experiência de quem fez, tomando cuidado para não cair no continuísmo. “Rompemos com anos e anos de desemprego e desigualdade.

Temos esperanças fundadas, por que fizemos”.

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