Adriana Carranca - O Estado de S.Paulo Em discurso ensaiado, tucanos atribuíram ao “maio vermelho” o empate entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) nas pesquisas para o pleito presidencial. “Foi resultado de exposição extensa da candidata durante todo o mês, dos palanques às festas do 1.º de Maio.

E teve a campanha do PT que foi ao ar”, disse o pré-candidato a governador, Geraldo Alckmin, em evento do diretório nacional, ontem, em São Paulo.

Alckmin disse que “fará campanha como se tivesse apenas 0,5% de intenção de voto”, embora lidere as pesquisas à frente de Aloízio Mercadante (PT).

Os tucanos prometem guerra de “biografias”. “Biografia é a nossa grande diferença”, lançou Felipe Soutello, conselheiro de Alckmin e Serra na campanha de 2006 que já integrou a equipe do marqueteiro Luiz Gonzales. “Não devemos ter medo de comparar Serra e Alckmin com Dilma e Mercadante.

O que fizeram, quantas salas de aula construíram, quantos postos de saúde? " O deputado José Aníbal disse que depois do “oba oba” - referindo-se às ações petistas em maio - a eleição será ganha na comparação da gestão e dos investimentos em saúde, saneamento, ensino técnico. “Tem muito espaço para comparar.

Eles só têm o discurso.” Coordenador do programa de governo do Serra, Chico Graziano disse que a campanha na TV vai “desmistificar” Dilma que “vive na cola da popularidade do Lula”.