) Fotos: Felipe Lima Felipe Lima (Interino) A Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) resolveu adotar o sistema conta-gotas de inauguração do Parque Dona Lindu.
Sábado, ônibus com grupos de maracatu levaram a plateia necessária para o avant premiere da pista de esportes radicais, a quarta da cidade.
Só que hoje de manhã ninguém estava arriscando manobras nela.
Para ser mais exato, afora os trabalhadores das obras, ninguém estava no Parque Dona Lindu agora há pouco.
Ok. É segunda-feira de manhã.
Mas o calçadão, logo em frente, tinha suas rodinhas de dominó e atletas de carteirinha.
Tudo bem, a PCR ainda não conseguiu acelerar o crescimento das plantas, que ainda pequenas não fazem sombra no local.
O sol castiga quem se aventura a passear pela pista de cooper ou playground do Dona Lindu.
A reportagem do blog avistou apenas uma senhora cadeirante, sendo conduzida por sua empregada doméstica e um senhor, de alpercata de couro e camisa de botão aberta até o umbigo.
O senhor, que pediu para não ser identificado, não estava lá por lazer. “Vim conseguir uma vaga nas obras para um conhecido meu”, afirmou.
Porém, quando questionado se achava que o Parque estava pronto para ser utilizado, ele foi enfático: “Tá nada.
Isso aqui é uma gambiarra.
Essa pista de cooper não é feita de cimento. É de barro”.
As rachaduras e desníveis mostram que ele não está equivocado nas críticas.
Apertado, o repórter do blog, procurou o banheiro.
Segundo um trablhador da obra ele estava pronto.
Mas quem disse que a porta estava aberta?
Em nota oficial enviada ontem, a PCR afirma que os banheiros públicos não foram inaugurados.
Assim como “o restaurante e toda a parte interna do teatro e do pavilhão de exposições (sistemas de climatização e sonorização do teatro, e a instalação da parte elétrica e do serviço de proteção contra incêndio)”.
O jeito é esperar a inauguração dos toaletes.
A pergunta é: Vai ter grupo de maracatu para corta a fita do mictório ou a PCR vai dar a vez para cavalo marinho, frevo e afoxé?