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A eleição tem favorito, mas a disputa deve ser acirrada!

POR ADRIANO OLIVEIRA – CIENTISTA POLÍTICO, no Blog da Maurício de Nassau Considerando a premissa de que “Boa administração reelege candidatos”, avaliamos que o governador Eduardo Campos está diante de condições propícias para vencer a disputa eleitoral de 2010.

A administração de Eduardo Campos é aprovada por 64% dos eleitores.

Além disso, o apoio do presidente Lula, o qual tem aprovação de 90% do eleitorado, pesará, certamente, a favor do atual governador.

Lembramos, ainda, que 60% dos entrevistados pretendem votar para governador em um candidato apoiado pelo presidente Lula.

O governador Eduardo Campos tem hoje larga vantagem sobre o seu principal concorrente, o senador Jarbas Vasconcelos – Eduardo Campos tem 51% de intenção de votos versus Jarbas Vasconcelos com 28% de intenção de votos.

A variável “Boa administração” explica, parcialmente, a posição do atual governador na pesquisa.

Salientamos, contudo, que ainda não temos condições de predizer quem vencerá a disputa para o Governo do Estado.

Apesar das circunstâncias políticas adversas do candidato Jarbas Vasconcelos, devemos considerar que: 1) 34% dos eleitores consideram que Lula não influencia em seu voto – 16% não pretendem votar para governador em um candidato apoiado pelo presidente Lula e 18%, talvez; 2) 33% e 25% dos pernambucanos avaliam a saúde pública e a segurança pública como os principais problemas de Pernambuco, respectivamente; 3) 22,3% consideram que Jarbas Vasconcelos foi o melhor Governador de Pernambuco nestes últimos anos; 4) e 41,9% consideram “Boa” a imagem de Jarbas Vasconcelos.

Esses indicadores apontados nos permitem afirmar que o candidato Jarbas Vasconcelos tem condições de crescimento.

Destacamos o fato de que o “Governador Jarbas Vasconcelos” ainda continua na memória do eleitor pernambucano – 22,3% consideram que Jarbas Vasconcelos foi o melhor Governador de Pernambuco nestes últimos anos; e 41,9% consideram “Boa” a imagem de Jarbas Vasconcelos.

Ressaltamos, no entanto, que não podemos negar o favoritismo do governador Eduardo Campos.

E que este tem também condições de ampliar a sua intenção de voto.

Frisamos isso em razão de: 1) 55,3% dos entrevistados consideram a imagem do governador Eduardo Campos como “Boa/ótima”; 2) 35,5% frisam que Eduardo Campos foi o melhor Governador de Pernambuco nos últimos anos.

Concluímos que: caso as circunstâncias políticas local se mantenham, Eduardo Campos está diante de condições favoráveis para ser reeleito.

Contudo, o capital simbólico de Jarbas (memória do eleitor e imagem) não deve ser desprezado.

E esse capital simbólico mostra que o candidato do PMDB tem condições de crescimento.

Portanto, vislumbramos uma disputa equilibrada para o Governo do Estado.

Uma dúvida: a disputa presidencial pode vir a favorecer Eduardo Campos ou Jarbas Vasconcelos?

Ambos estão a depender do crescimento dos seus respectivos candidatos a presidente.

Outra dúvida: será possível descolar a disputa local da presidencial?

Os dados desta pesquisa revelam que sim.

Contudo, esse descolamento irá depender das estratégias de campanha de ambos os candidatos.

Frisamos, por fim, que Jarbas Vasconcelos será beneficiado caso esse descolamento ocorra.

No caso da disputa para o Senado, consideramos que ela está indefinida, em razão de: 1) em todos os cenários pesquisados, cerca de 52% dos entrevistados ainda não têm candidato ao Senado; 2) No Cenário I, Humberto Costa, Marco Maciel e Armando Monteiro estão próximos na intenção de votos.

No entanto, destacamos alguns pontos observáveis na pesquisa: 1) Humberto Costa disputa esta eleição com chances de vitória – a sua posição eleitoral, hoje, nos faz afirmar isso.

Além disso, a marca do PT é forte – esse fato tende a lhe beneficiar; 2) Marco Maciel mantém estabilidade de intenção de votos em diversas pesquisas já realizadas e em todas as regiões do estado.

Portanto, Marco Maciel tem condições de ser reeleito; 3) Armando Monteiro mostra que é, neste instante, um candidato competitivo; 4) João Paulo, nos cenários em que aparece, também é um candidato competitivo.

No momento, a oposição e a situação têm condições de eleger, cada uma, um senador.