O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, informou que será aberto um inquérito contra Romeu Tuma Júnior.
Oficialmente, o filho do senador Romeu Tuma (PTB-SP) é, ainda, secretário Nacional de Justiça.
Saiu em férias.
Disse que retornaria quando estivesse “moreninho”.
A depender da PF, Tuma Júnior logo estará bem passado.
Pretende-se esmiuçar, agora oficialmente, as relações dele com um “amigo” contrabandista.
Chama-se Kwok Kwen. É conhecido como Paulo Li.
Foi pilhado em grampos telefônicos travando diálogos constrangedores com Tuma Júnior.
A despeito de atuar num setor dedicado ao combate ao crime organizado, o secretário soa nas fitas trocando favores com o contrabandista.
A PF levou Tuma Júnior à alça de mira depois de obter autorização da 3ª Federal de São Paulo, onde corre o processo contra Li.
A novidade talvez leve o governo a fazer por pressão o que se esquivou de fazer por obrigação: afastar o investigado de suas funções no Ministério da Justiça.
O gozo de férias remuneradas não combina com a condição de investigado.