Leia o informe elaborado pela categoria Os servidores em greve do Judiciário Federal de Pernambuco realizarão um grande ato público nesta quarta-feira (19), às 17h, em frente ao TRE - Sede.

A atividade tem o intuito de fortalecer e acompanhar o ato unificado que acontecerá na mesma ocasião em Brasília.

Cinco representantes dos servidores pernambucanos foram eleitos pela categoria para ir a capital federal participar da mobilização.

O protesto visa pressionar, tanto o Supremo Tribunal Federal, a Procuradoria Geral da República e o Ministério do Planejamento, a agilizarem o processo de negociação para a aprovação final dos projetos que revisam os Planos de Cargos e Salários do Judiciário e do MPU.

Nessa segunda-feira (17) a greve cresceu no Estado.

A adesão tem aumentado na Justiça Eleitoral.

Até o momento estão parados 65 cartórios eleitorais, além da sede.

Na Justiça do Trabalho mais varas trabalhistas aderiram ao movimento paredista.

Na capital, 17 varas estão parcialmente em greve.

Também há servidores em greve em Olinda (1ª, 2ª e 3ª) , Jaboatão dos Guararapes, Petrolina, Cabo, Catende, Igarassu e Ipojuca.

Na Justiça Federal e no TRF 5ª Região continuam as paralisações de duas horas diárias.

Uma comissão de servidores do TRF entregou uma carta pedindo apoio aos juízes diretores das seções judiciárias para gestão em prol do reajuste salarial da categoria.

Histórico - Os servidores do Judiciário Federal em Pernambuco estão em greve desde o dia 12 de maio para tentar aprovar a revisão salarial da categoria.

Desde novembro de 2009 vem havendo mobilizações com a finalidade de impulsionar o Plano de Cargos e Salários (PL 6613), que visa corrigir distorções salariais existentes entre os servidores do judiciário, do legislativo e executivo.

O projeto de Lei nº 6613 foi encaminhado ao Congresso Nacional em dezembro passado.

Hoje encontra-se parado na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, tendo sido retirado da pauta de votação no dia 28 de abril, apesar de ter parecer favorável do relator.

O Governo tem tentado protelar o andamento do PL e o Supremo, apesar de ter criado uma comissão para agilizar as negociações, ainda não marcou sequer uma reunião.