Caro Jamildo, Foi com muita surpresa que li em seu blog o artigo assinado por Anatólio Julião, filho do saudoso Francisco Julião, líder das Ligas Camponesas em Pernambuco.

Diante do texto assinado por Anatólio cabem várias ponderações: Os altos índices de avaliação atribuídos ao Governo Eduardo Campos não podem ser desmentidos em piroctenias verbais.

Os pernambucanos dão tanta credibilidade a Eduardo porque enxergam nele um gestor moderno, competente e dinâmico, capaz de ir buscar investimentos dentro e fora do país, mas sem deixar de lado a preocupação com o desenvolvimento social.

Em seu texto, Anatólio cita as áreas de Saúde, Segurança e Educação.

Vamos então à frieza dos números.

Quando Eduardo Campos assumiu o Governo, em 2007, Pernambuco era um dos Estados mais violentos do país.

O Governo tomou a decisão política de enfrentar o problema e, junto com a sociedade, foi criado o Pacto Pela Vida.

Passados quatro anos, conseguimos reduzir os Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI) em 12,4%, em todo o Estado.

No Recife, que durante o governo Jarbas chegou a ser a mais violenta capital brasileira, os assassinatos foram reduzidos em 27%.

Já são três anos consecutivos de queda nos indicadores, o que representa mais de 600 vidas poupadas.

Ao mesmo tempo, agindo com inteligência e utilizando tecnologia de ponta, combatemos o crime organizado e colocamos na cadeia quase 3.000 criminosos integrantes de quadrilhas.

Pernambuco hoje é modelo na gestão da segurança pública, sendo referência para outros estados brasileiros.

O quadro que encontramos nas escolas públicas era de calamidade.

Em dezenas de prédios o teto estava prestes a cair e em outras chegou a desabar, felizmente o colégio já estava parcialmente interditado e ninguém saiu ferido.

O ensino técnico havia sido abandonado e pouquíssimas eram as escolas de referência.

O Estado estava negando o futuro aos nossos jovens.

O Governo investiu R$ 350 milhões na recuperação da rede, contratou 8 mil novos professores e hoje temos 160 escolas de referência, que atendem a 74 mil estudantes.

Bem diferente do legado de Jarbas, com apenas 13 unidades para 4.600 alunos.

Eduardo ampliou para 10 mil o número de vagas no ensino profissionalizante, inaugurando sete escolas técnicas.

Jarbas encerrou o governo dele com apenas 1.700 vagas profissionalizantes, deixando as escolas técnicas estaduais absolutamente sucateadas.

Na saúde o Governador cumpriu uma promessa de campanha e inaugurou o Hospital Miguel Arraes, que em apenas cinco meses já atendeu quase oito mil pessoas.

O Dom Hélder Câmara está quase pronto e o Pelópidas Silveira será inaugurado até o final do ano. É bom lembrar que o último grande hospital de Pernambuco, o Hospital da Restauração, foi inaugurado há mais de 40 anos.

Seis Unidadas de Pronto Atendimento (UPA’s) foram entregues à população e mais nove devem ficar prontas até dezembro.

Um investimento que chega a R$ 4,7 milhões.

O Governo Eduardo fez mais, aplicou R$ 8 milhões para melhorar a estrutura do HR e recuperou o Hospital Ermírio Coutinho, em Nazaré da Mata, beneficiando mais de 120 mil pernambucanos da Mata Norte.

Ao todo, foram criados 577 leitos em Pernambuco, um recorde histórico.

Após quase quatro anos de gestão e muito trabalho, os pernambucanos podem dizer orgulhosos que este é o Estado que mais cresce no Brasil.

Aqui foram gerados mais de 150 mil empregos, em todo o Estado, afinal promover igualdade é um compromisso do Governo Eduardo Campos.

Só no interior mais de 70 novos empreendimentos foram instalados.

O porto de Suape, que foi eleito o melhor público do país durante o Governo Eduardo, recebeu 52% de empresas a mais que em 2006.

Palavras vazias o vento leva.

O que os pernambucanos querem é o que Eduardo Campos, ao lado do presidente Lula, está fazendo: trabalhar para o desenvolvimento, para a geração de empregos e para a diminuição das desigualdades.

Temos certeza que a próxima década será única para a história de Pernambuco, com um crescimento nunca visto antes.

Os pernambucanos não querem voltar ao passado, para ver de novo um filme que já deixamos para trás.

O Brasil que queremos é o que estamos ajudando a construir: um país mais justo, com oportunidades para todos e respeitado internacionalmente.

Este é apenas o começo de uma caminhada que colocou Pernambuco e o Brasil no caminho certo.

Sabemos que ainda há muito a ser feito.

Junto com o povo, vamos fazer este novo tempo acontecer.

João Fernando Coutinho Em política não há milagres