No G1 Além de constatar o empate técnico entre a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, e do PSDB, José Serra, a pesquisa CNT/Sensus mapeou os motivos que levaram 35,7% dos entrevistados à opção por Dilma e 33,2%, por Serra.

Marina apareceu com 7,3%.

O levantamento foi realizado entre 10 e 14 de maio com 2 mil entrevistados.

A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Para 44% dos entrevistados, o critério mais levado em conta na escolha do candidato a presidente da República foi o conjunto de benefícios econômicos e sociais gerados no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Já 34,9% disseram que a comparação de currículo e da experiência administrativa dos candidatos foi fator determinante para decidir o voto.

Segundo Ricardo Guedes, do Instituto Sensus, os números mostram que a associação de Dilma ao campo governista é responsável pela ligeira vantagem da petista sobre o tucano enquanto a maior experiência de Serra equilibra o cenário registrado a cinco meses das eleições.

De acordo com a pesquisa, 46,1% indicam Serra como o candidato que tem a maior capacidade e experiência administrativa para governar o país. 33,1% apontam Dilma e Marina, 6,9%.

Para 54,6% dos entrevistados, Dilma é a candidata quem mais representa a continuidade da política econômica e social do governo Lula.

Os que identificam Serra são 25,9% e Marina 5,9%.

Sobre os programas sociais do governo, apontados como principais puxadores de voto para o governo, a CNT/Sensus mostra que 17,4% dos entrevistados são beneficiários de algum programa social e 50,4% afirmaram conhecer algum beneficiário.

Lula versus FHC Para 57,1%, os benefícios econômicos e sociais se devem às ações adotadas pelo governo Lula, enquanto 17,4% creditam ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso as melhorias.

O grupo dos que votariam ou poderiam votar em um candidato de Lula somou 60,8%.

Já os que votariam ou poderiam votar em um candidato de FHC representaram 23,5%. “Dilma é a candidata do governo e o governo tem uma aprovação positiva.

As condições socioeconômicas são favoráveis à população.

A medida que ela é identificada com lula, o desempenho vai subindo”, analisou Guedes. “A queda de Serra também está associada ao fato de Serra ser associado à oposição”, complementou.