Foto: Hélia Scheppa/JCImagem O tucano José Serra, mesmo mantendo a postura de paz e amor, não desperdiçou a oportunidade de criticar o ritmo das obras federais do governo Lula enquanto apresentou-se como um grande gestor, que não deixa obras por fazer nem desperdiça recursos.
O mote era sempre assim. “Vamos pegar as coisas que já começaram e vamos acelerar.
A minha característica é fazer acontecer” Como exemplo desta sua capacidade de tirar projetos do papel, ele citou que não conhecia a existência dos genéricos até virar ministro da Saúde, mas assim que conhecer transformou a oferta de remédios mais baratos em programa federal.
O candidato tucano, para desmentir que vá descontinuar obras do antecessor, frisou, mais de uma vez, que o Brasil tinha pressa e o Nordeste tinha pressa. “Vou tocar para valer, para fazer acontecer.
O pior que tem é um cemitério de obras inacabadas.
Em São Paulo, não deixei nada inacabado”, garantiu.
Quando falou da transposição do São Francisco, por exemplo, o presidenciável tucano lamentou que somente agora, no final do governo, é que a obra esteja começando. “Está andando agora no final”. “Vamos tocar para a frente a transposição, ao lado da questão da revitalização do rio”, prometeu.
No ar, Serra fez questão de lembrar que o presidente Fernando Henrique Cardoso determinou os primeiros estudos para tirar a obra do papel.
Serra reclamou ainda que faltou duplicar a BR 101, por exemplo, além de ter defendido mais irrigação no Nordeste.
Outra obra que Serra criticou o andamento foi a Hemobras.
O próprio Lula já havia reclamado dela publicamente.
O tucano, no caso, usou de ironia. “Eu achei que já estava funcionando.
No final do governo FHC, nós determinamos o projeto.
O governador Jarbas pediu muito, o Robalinho pediu muito e o Marco Maciel”. “Pernambuco pode mais.
Para que vocês tenham ideia, das obras que estão previstas para Pernambuco, gastou-se apenas 7%.
O que é que nós vamos fazer?
Vamos tocar tudo pela frente!”, prometeu, adpatando seu slogam para o estado de Pernambuco.
Como que um Lula, usou até frases futebolísticas para brincar com os ouvintes.
No ar, disse que morria de medo quando o Palmeiras, seu time, jogava com o Sport.
Numa resposta às críticas dos adversários, no meio da entrevista, tratou de prometer que vai ampliar o bolsa família. “Eu vou fortalecer o programa com treinamento e qualificação para os jovens.
O que mais os brasileiros querem é esperança de um futuro” Numa crítica indireta a Dilma, Serra disse que foi um erro a luta armada.
Serra diz que tudo em Pernambuco tem a marca de Jarbas Serra fala sobre fama de ser avesso a Pernambuco Serra criticou o gigantismo da máquina pública sob Lula, sem citá-lo Acompanhe, minuto a minuto, a entrevista de José Serra à Rádio Jornal Veja as fotos de Serra no Recife