Foto: Hélia Scheppa/JCImagem Sempre evitando citar o nome de Lula quando fazia críticas ao governo federal, o presidencíável José Serra disse acreditar que um dos problemas da gestão, na gestão petista, era o excesso de troca-troca político.
Ele disse que não era correto que deputados e senadores nomeassem diretores de empresa, pois, assim, em vez de trabalhar para o povo, o nomeado responderia ao dono da indicação. “Não aceito troca-troca.
Nunca fiz nem vou fazer.
O atual governo exacerbou.
Tem troca-troca demais, assim não pode funcionar direito.
Vejam o caso da Infraero e a calamidade nos aeroportos” “Tem que nomear quem for bom.
Em São Paulo, tive apoio e sem fazer troca-troca”, comparou.
Sem citar Lula, Serra ironizou a quantidade de ministérios, tendo até um para tratar do futuro, enquanto seus adversários reclamam de sua proposta de criar um ministério para a segurança, o principal problema público nacional, na sua avaliação. “O governo tem que gastar cada vez menos com a máquina para poder gastar com o povo”