O presidente da OAB-PE, Henrique Mariano, afirmou hoje que o adiamento do júri do caso Maristela Just causou à entidade o mesmo sentimento de frustração provocado em toda a sociedade. “Este foi um crime bárbaro e emblemático e que está impune há 21 anos.
Não podemos aceitar que esta situação perdure e repudiamos o uso de manobras protelatórias”, afirma Mariano.
Hoje mesmo, ele designou o presidente da Promotoria de Assistência Defesa e Prerrogativas da OAB-PE, Maurício Bezerra, para representar a OAB-PE, como observador, na próxima sessão do Júri, marcada para o dia 1º de junho.
Além disso, a OAB-PE vai notificar o advogado Humberto Albino de Moraes e a Seccional da Paraíba – onde o mesmo tem inscrição -, para que ele preste esclarecimentos sobre a sua ausência na sessão de hoje. “Considerando que o advogado habilitou-se nos autos há apenas dois dias da sessão e não tendo ele justificado a sua ausência, a OAB-PE – consubstanciada nos princípios previsto no seu Código de Ética que estabelece a obrigação do advogado de zelar pela sua conduta e pela imagem da advocacia – decidiu notificar o advogado para o mesmo apresente seus esclarecimentos”, ressalta Henrique Mariano.
Ele conclui lembrando que a Lei Federal n° 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB) determina que é papel da Ordem fiscalizar o exercício profissional.