A presidente da Fundarpe, Luciana Azevedo, antes de divulgar uma nota oficial criticando a oposição, conversou com o Blog de Jamildo sobre a polêmica levantada, nesta quarta-feira, na assembléia legislativa, questionando gastos da estatal, no carnaval deste ano.

Ela reclama da prática de denuncismo e vê em curso ações de gente que faz política com ‘p’ minúsculo. “Já é o processo eleitoral, com toques da época da ditadura.

Mentem e repetem várias vezes, para ver se fica no imaginário do povo como fraude”, afirma. “Um cara como Sérgio Guerra … o rei da seriedade… mas eles perdem tempo, eles querem manchete para nos vulnerabilizar.

Só espero não perder o outro olho neste processo, porque o primeiro perdido é irreversível” “Eles estão tentando confundir a opinião pública e desviar o foco da questão.

Antes, só uma elite tinha acesso.

Hoje, os artistas concorrem, é um esforço de mudança, é proposital, os artistas não dependem dos favores da Fundarpe", diz.

A entidade garante que não há falhas administrativas. “Os artistas é que tem o direito de receber como preferirem, ou pessoa jurídica ou pessoa física.

Assim, nós não contratamos empresas, nós contratamos os artistas”, observou. “A nossa categoria cultural é em grande parte informal.

Eles podem pedir para receber por uma entidade com uma carta de exclusividade.

Antes é que eles faziam tudo como eles queriam.

Na nossa gestão, são mais de 925 editais.

Na deles, 78.

Na nossa gestão, aplicamos R$ 88 milhões desde 2007.Na deles, só R$ 4 milhões no Funcultura”, comparou Luciana Azevedo diz que a lógica da oposição é errada e que não contratou empresas. “Eles devem fazer essas perguntas aos artistas.

Eles contam com o direito de receber por meio de empresas.

Nem todos tem CNPJ, estão formalizados.

Não fui eu que fiz a lei.

Eu estou cumprindo a lei, não posso ser responsabilizada por terceiros.

Mudem a lei ou obriguem os artistas a criar a própria empresa”, recomendou.

Luciana Azevedo nega problemas com licitação e diz que está tentando consertar bandalheira do governo Jarbas, em resposta a Terezinha Nunes Depois de João Lyra, Luciana Azevedo é a segunda baixa de saúde do governo Eduardo.

Um tipo raro de enfarto quase a vitima