Do JC Online “José, você nasceu para ser corno”.
Essa teria sido a frase que motivou José Gomes Neto a matar a tiros a ex-mulher, Maristela Just, e ferir seus filhos e cunhado, segundo afirma à Rádio Jornal Gil Teobaldo, pai e também advogado de José.
O crime, que teve repercussão internacional, ocorreu em abril de 1989 em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.
Passados 21 anos do crime, José Gomes Neto vai ser levado a juri popular nestas quinta e sexta-feira, em Jaboatão, e será defendido pelo pai.
Além de matar Maristela, José deu um tiro na cabeça do filho de 2 anos e um outro no ombro da filha, então com 4 anos, e baleou o cunhado Ulisses Ferreira Just, quando ele o tentava socorrer a irmã e os sobrinhos.
Em debate na Rádio Jornal, Gil Teobaldo admitiu que o filho alvejou e matou Maristela.
Mesmo assim, não deixou de elencar os motivos pelos quais acredita que os atos do réu foram justificados.
E ainda completou: “Digo a vocês sem nenhum constrangimento: se não matasse, não comia na minha mesa.
Um homem tem que ter brio, tem que ter dignidade, tem que preservar a honra - um homem tem que se sentir acima das circunstâncias”.
Ouça a entrevista aqui.