A indústria como principal fator de indução do crescimento da economia é o tema dominante de todos os documentos entregues aos candidatos à Presidência da República pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), tradição que vem desde as eleições presidenciais de 1998 e se renova no próximo dia 25, desta vez com Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva.
Só numa ocasião, nas eleições de 2002, quando os candidatos foram Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Gomes, José Serra e Anthony Garotinho, houve debates entre os candidatos na CNI.
No encontro do próximo dia 25, também haverá debate, mas não entre os candidatos, porque não estarão ainda oficializados, mas deles com os empresários.
No pleito de 2006, quando o presidente Lula se candidatou à reeleição, não houve debate.
Em 1998, o documento da CNI foi entregue a cada candidato em datas diferentes. “Posteriormente, tomamos a iniciativa de marcar somente um dia para fazer a entrega”, recorda o chefe de Gabinete da presidência da CNI, Cid Lopes.
Os debates serviram para aprofundar a interlocução entre o empresariado e o presidente eleito, como ocorreu, por exemplo, menciona Cid Lopes, com Jorge Gerdau a partir do primeiro governo Lula.
Segundo o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, a indústria é alavanca do crescimento econômico no Brasil porque, entre outras razões, é o setor que promove a inovação e o avanço tecnológico e oferece emprego de melhor qualidade.